Deputados do PSDB lamentaram nesta quarta-feira (13) a morte de Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança. A médica pediatra e sanitarista morreu durante terremoto ocorrido na noite de terça (12) no Haiti. Os tucanos destacaram a importância do trabalho social realizado por ela ao longo dos 27 anos de existência da Pastoral.
Tristeza - O líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP), ressaltou que Zilda morreu fazendo aquilo que mais gostava. “É uma perda chocante. Não vemos hoje no Brasil quem possa substituí-la. Ela desenvolveu ao longo de uma vida um trabalho formidável, com aspecto pioneiro, de muitos resultados, e, sobretudo, da preservação de milhares de vidas”, afirmou.
Líder eleito da bancada tucana para este ano, o deputado João Almeida (BA), lembrou que Zilda deixa uma contribuição valiosa à saúde e à assistência social. “Pessoas como ela nascem a cada 100 anos. Ela é insubstituível. O legado dela é muito valioso em todo o mundo. A liderança dela que entusiasma passa tantas pessoas perdeu-se nesse acidente lamentável”, disse.
Já o deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP) destacou sua generosidade. “Ela era uma pessoa com capacidade de enxergar além; é uma perda lamentável tanto pelo muito que ela fez, como pela capacidade de multiplicar suas ações. Era uma pessoa que tinha prazer em fazer o bem e incutia isso em todos nós”, declarou.
Voluntariado - Zilda Arns tinha 75 anos e era irmã do ex-arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, e tia do senador Flávio Arns (PSDB-PR), que confirmou a sua morte. Ela tinha cinco filhos e nove netos e notabilizou-se principalmente por suas ações na área da saúde das crianças pobres, lutando em especial contra a desnutrição infantil.